sábado, 27 de fevereiro de 2010

Da o mesmo trabalho ser infeliz e ser forte

Ser Feliz é Uma Decisão!
Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo: Eu adorei!

Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou: é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...

A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

Autor desconhecido

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

o medo de mudar, de sair da zona de conforto

Chove torrencialmente, como diria uma pessoa amiga, é um lindo espetáculo da natureza.
Fico pensando no transito que isso causa, nas enchentes, nas pessoas que perdem suas casas mas por outro lado, está muito calor e a chuva é bonita , nao é?
Hoje acordei muito feliz e vou fazer de tudo para continuar.
É meu dia de voluntariado. Preciso falar sobre isso. O ano passado nao foi legal aonde eu estava, por vários motivos, que nao vale a pena lembrar, então decidi parar mas as pessoas envolvidas pediram para eu tentar trocar de lugar e eu fiz assim.
Adorei. Adorei minha coordenadora, é gente para caramba.
Por ai, uma reflexao, quantas vezes a gente tolera o que nao está bom, por medo, por estar na zona de conforto e quando consegue mudar, é uma coisa boa.Fica ai, a reflexão, tomara que seja um empurrão para alguem

Deixo aqui, a metafora do dia. Um beijo






Deusa do Sal
Conta uma lenda que em uma ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal. Ela era apaixonada pelo mar.
Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço de suas ondas, sua Beleza, seu mistério, sua magnitude. Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda Aquela beleza.
Esse desejo foi aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar. Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se. Encantada com ele, ela seguiu em frente e suas pernas e coxas desapareceram.
A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo Derretendo-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora.
Uma estrela que observava tudo falou:
-- Linda deusa, você vai desaparecer por completo. Daqui a pouco você não mais Existirá.
A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:
-- Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.
Para conhecer e experimentar é preciso permitir-se, ir em frente.
Quando isto acontece, a mudança se dá, mudamos.
A deusa mudou transformando-se em mar, fazendo parte dele, passou a ser o mar Que ela tanto admirava da praia.
O mar por sua vez, também se transformou, porque foi salgado pela deusa. Ambos experimentaram a mudança: a deusa e o mar.
desconheço a autoria

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Escrever

Escrever
Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias. (Pablo Neruda)
Escrever é, simplesmente, uma maneira de falar sem que nos interrompam. (Sofocleto)
É preciso escrever o mais possível como se fala e não falar demais como se escreve. (Sainte-Beuve)
O ato de escrever é a arte de sentar-se numa cadeira. (Sinclair Lewis)
Somos todos escritores. Só que uns escrevem, outros não. (José Saramago)
Escrever é ter coisas para dizer. (Darcy Ribeiro)
Perdoe-me, senhora, se escrevi carta tão comprida. Não tive tempo de fazê-la curta. (Voltaire)
Reescrevi 30 vezes o último parágrafo de 'Adeus às Armas' antes de me sentir satisfeito. (Ernest Hemingway)
Uma história se conta, não se explica. (Jorge Amado)
Escrevo para que meus amigos me amem ainda mais. (Gabriel García-Márquez)
Quem não lê não escreve. (Wander Soares)
Cada um escreve do jeito que respira. Cada um tem seu estilo. Devo minha literatura à asma. (Fabrício Carpinejar)
Escrever é um ato de liberdade. (Martin Amis)
Escrever é uma forma de a voz sobreviver à pessoa. (Margaret Atwood)
De escrever para marmanjos já me enjoei. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo. (Monteiro Lobato)
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer é porque um dos dois é burro. (Mário Quintana)
Existem três regras para escrever ficção. Infelizmente ninguém sabe quais são elas. (W. Somerset Maugham)
O autor escreve apenas metade de um livro. A outra metade fica por conta do leitor. (Joseph Conrad)
Corrigir uma página é fácil, mas escrevê-la, ah, amigo! Isso é difícil. (Jorge Luis Borges)
Escrever não é fácil ou difícil, mas possível ou impossível. (Camilo José Cela)
Escrever é deixar uma marca. É impor ao papel em branco um sinal permanente, é capturar um instante em forma de palavra. (Margaret Atwood)
Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. (Clarice Lispector)
Para escrever bem é preciso uma facilidade natural e uma dificuldade adquirida. (Joseph Joubert)
Escrever não é nada mais senão ter o tempo de dizer: estou morrendo. (Gaëtan Picon)
Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de classes, outros para se perpetuar nos manuais de literatura ou conquistar posições e honrarias. Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever. (Lêdo Ivo)
Escrever é sacudir o sentido do mundo. (Roland Barthes)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

tratar como um irmão

OI
Bom carnaval para voces.
Hoje quando acordei recebi esse email e me tocou muito.
Espero que voces gostem.
Beijo
Luiza








Ela sempre estacionava o carro na mesma vaga.
O guardador, sorridente, educado, sempre a cumprimentava.
Por vezes falavam rapidamente, ela perguntava como estava a família, ele respondia. Contava um ou outro problema de saúde que enfrentava.
Por outras vezes comentavam sobre algumas amenidades, sobre o frio, o calor, sobre o perigo da cidade grande, etc.
Ele morava num bairro distante da região metropolitana. Certamente numa casa muito simples . quase uma favela.
Naquele dia ela estava preocupada com ele. Estava muito frio.
Ela lembrou que a vida dela não era fácil, que vinha de muitas dificuldades recentes, mas pensou na vida dele, e que ela deveria ser bem mais complicada.
Nem sempre podia lhe dar algum dinheiro. Dos 5 dias da semana, em média, uma ou duas vezes ela conseguia lhe dar algumas moedas - pensou.
Sabia que ele precisava. Que aquele era seu trabalho digno. Que dali vinha o alimento de seus filhos.
Ela queria poder dar mais. E ele merecia, pois sempre guardava uma vaga especial para ela, sem ela pedir, sem ela merecer . pensava.
Com o coração um pouco apertado, então, resolveu dizer naquele dia:
Olha... Sei que nem sempre lhe dou alguma coisa. Queria poder dar mais, dar sempre, mas, sabe... Não consigo mesmo.
Sei que você é um trabalhador, uma pessoa gentil e educada, e que mesmo eu dando tão pouco, sempre guarda a vaga para mim.
Já vi que existem pessoas que estacionam sempre aqui, que lhe dão sempre um ou até dois reais por vez, mas, eu realmente não consigo . disse ela um tanto embaraçada.
Ele então respondeu, com franqueza e simplicidade:
Dona, olha, eu não guardo sua vaga porque a senhora me dá algum dinheiro, não. Eu preciso de dinheiro, sim, mas não é por isso.
É que a senhora é a única pessoa que fala comigo, que me dá atenção, que me trata como irmão.
Ela calou ao ouvir estas palavras. Sorriu para ele, timidamente, e disse, se despedindo: Então, tá bom.
Foi para o trabalho pensando no que ouvira. Ela nunca havia pensado nisso.
Mas será que ninguém mais fala com ele? Falo tão rapidamente, sobre coisas corriqueiras, nada de mais importante...
Nossa... Será que as pessoas o ignoram? Mesmo o encontrando todos os dias como eu?
Aqueles pensamentos ficaram em sua mente, flutuando o dia todo.
Percebeu que poderia dar algo muito mais importante que as moedas, que o "trocado" de sempre.
Caridade não significa apenas doação material.
Em verdade, a filantropia é apenas uma pequena porção do mundo da caridade verdadeira.
Vivemos num Mundo, num país, onde ainda há necessidade da ajuda material urgente, sim, mas precisamos entender que não é apenas isso.
As pessoas precisam de auxílio em outras áreas. As pessoas precisam de atenção, de amizade, de alguém que lhes dê carinho.
O alimento da alma fortalece o ser, e assim ele se torna mais apto e preparado para buscar a subsistência material.
Pense nisso.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Faxina geral

Dia de Faxina
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei aspalavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

a dor é inevitável, o sofrimento é opcional

DEFINITIVO!


Quanto tempo, eu nao venho aqui. Passou meu aniversário,hoje alguém me lembrou deste texto tao verdadeiro e eu quiz dividir com voces.
Beijo

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo, para nadar, para namorar
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando
a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:


Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.


A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional....



Carlos Drummond Andrade