sábado, 14 de agosto de 2010

voltei

Nossa, escrevi no ultimo post - ate amanha e só voltei hoje mas tenho uma poesia linda para voces


O tempo e as jabuticabas
Contei meus anos e
descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora.

Tenho mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino
que ganhou uma bacia de jabuticabas...

As primeiras, ele chupou displicente...
mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço...

Já não tenho tempo
para lidar com mediocridades...

Não quero estar em reuniões
onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos
tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo
para conversas intermináveis...

Já não tenho tempo para administrar
melindres de pessoas que,
apesar da idade cronológica,
são imaturas...

Detesto fazer acareação de desafetos
que brigaram pelo majestoso
cargo de secretário geral do coral...

As pessoas não debatem conteúdos...
apenas os rótulos...

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
quero a essência...
minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia,
quero viver ao lado de gente humana, muito humana;
que sabe rir de seus tropeços...
não se encanta com triunfos...
não se considera eleita antes da hora...
não foge de sua mortalidade..

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade...

O essencial faz a vida valer a pena...
e para mim
basta o essencial...

Rubem Alves

segunda-feira, 29 de março de 2010

a luz na escuridão

Bom dia!

Estou muito contente porque recebi muitos emails sobre o texto anterior mas ficaria muito mais se as pessoas usassem esse espaço para desabafar suas dores. Sabia, que existem pessoas que tem alegrias, uma promoção, um fato novo na sua vida e não tem ninguém a quem elas possam contar? Parece impossível mas existe, as vezes as pessoas também tem receio de contar para outras, tem medo do que as pessoas vão pensar, tem medo de criticas, medo de se expor mas aqui não precisam ter isso porque só vai aparecer no blog, se vocês autorizarem.
Eu gostaria de ouvir vocês, eu gostaria de dar um abraço, gostaria de ser sua amiga. Disponha de mim.

Bem, o texto de hoje me comoveu porque apesar de eu achar que todos os nossos sentidos são importantes, na minha opinião o da visão, é o mais importante.Boa leitura
Até amanhã




Luz na escuridão
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.
Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro.
Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas. Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas. O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca. Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música. A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países. Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.

quarta-feira, 24 de março de 2010

os melhores momentos do dia

Sem duvida, os melhores momentos do meu dia são quando vou buscar "o meu amor" na escola.
Fico ansiosa esperando abrir a porta da esperança e quando a funcionaria abre eu me contenho para não sair correndo.
Outro dia, encontrei um pai, encostado no vidro, fazendo careta, pulando ,mandando beijos
Fui conversar com ele, pois sinceramente, ele tinha muito em comum comigo. _Não tem vergonha de expressar suas emoções em publico, tem muito amor por aquela criança, é emotivo,etc Ele me contou que as vezes chega 1 hora antes porque o transito em São Paulo é problematico e ele não pode perder aquele momento quando as crianças vem da atividade externa para a classe. Interessante, que o filho dele se comportou bem, não vindo ao encontro dele, feliz mas obedecendo as regras da professora entrou na salinha e esperou para abraçar o pai minutos mais tarde.Detalhe, ele me disse que é divorciado e só pode buscar o filho uma vez por semana.
Mas voltando ao meu assunto. Vou caminhando, ate chegar a sala do macaco, ele me vê pelo vidro e diz meu nome, já ajeita a mochila e vem correndo para mim.
Juro, meu coração fica quentinho e se emoção tivesse cor eu diria que meu corpo fica todo cor de rosa.Eu sempre me abaixo para ficar do tamanhinho dele e o abraço.
Vamos para o carro, as vezes cantando, as vezes pulando, as vezes cumprimentando os seus amigos do prédio.
No carro, sempre tenho alguma surpresa. Tenho livrinhos, fantoches, etc.
Bem, rapidamente chegamos e ele cumprimenta o Sr. Ernesto, na porta do prédio. Esse senhor, antes tão sisudo abre um sorriso e troca umas palavras. Alias, ontem ele ate cantou uma musiquinha para nós.
Entro na garagem e ai temos um ritual. Eu peço para ele me olhar nos olhos e digo que o amo e ele me responde sempre olhando uma medalhinha que tenho no pescoço - é um passarinho?
O elevador sobe e eu estou pronta, energizado para um novo dia cheia de gratidão por esse ser existir.



,

terça-feira, 23 de março de 2010

exercicío da gratidão

Curso de contador de estorias


Infelizmente nao pude ir ontem. Fiquei tao triste! Mas outros dias virão, graças a Deus.



Para voces, um presente, um exercício de gratidão, para o nosso coração



Você sabia que já é cientificamente comprovado que a pratica
freqüente da gratidão pode mudar dramaticamente as químicas do
seu corpo, abrindo caminho para um corpo são e uma mente sã.

O Instituto do Coração Americano tem 15 anos de pesquisa
cientifica provando que uma simples ferramenta como a arte da
gratidão pode reduzir fortemente o estresse e melhorar o
desempenho dos indivíduos e organizações.

.
Com este exercício você vai sentir uma leveza e um grande senso
de perspectiva sobre qualquer problema que estiver lhe afetando.
A ativação das emoções do coração vai eliminar e sensação ruim
que os pensamentos ansiosos criam.

É um exercício muito simples, mas ao mesmo tempo poderoso.
Faça-o em algum lugar onde você possa ficar sozinho.

Está pronto?

-Comece fechando os olhos e movendo sua atenção para a área
do coração.

-Imagine uma sensação calorosa que emana do centro do seu peito.

Se estiver sozinho, coloque sua mão direita no peito. Se estiver
em lugares públicos, ao redor de pessoas, dirigindo, etc..
Simplesmente imagine sua mão direita descansando em cima do seu
coração.

Imagine esta região se aquecendo por um ou dois minutos.

-Agora, Comece a focar em algo em sua vida que você sente um
apreço sincero e especial.

Pode ser qualquer coisa, família, saúde, amigos, trabalho, o lar,
um lindo dia, etc..

É importante focar em coisas que dêem um senso real de gratidão e
apreciação. Se você realmente aprecia o que estiver pensando, irá
sentir uma resposta imediata da região peitoral, como uma
sensação calorosa ou um sorriso involuntário.


Não se preocupe se estiver pensando no cônjuge ou família e não
sentir nada. Às vezes o sentimento surgirá se pensar em pessoas
que estão sempre por perto ou em constante contato com você.
Outras vezes poderá ser a gratidão por coisas simples como o ar
fresco que você respira. Depende do temperamento que
estiver no dia.


O sentimento que estamos tentando conseguir é a mudança positiva
no seu estado emocional.
É melhor fazer este exercício sozinho porque você vai precisar
ficar com este sentimento no maior tempo possível.

Quando achar que chegou o mais longe possível, abra os olhos.

Não existe tempo determinado para este exercício. Pode levar
alguns minutos ou até meia hora. Isso vai estabelecer uma
conexão entre corpo e mente, fazendo com que sua atenção
saia dos pensamentos ansiosos.

Após algumas tentativas você poderá incorporar este exercício
em sua rotina diária.

Faça isso no carro.
Faça isso sentado no seu escritório.
Faça isso antes de ir dormir.

Você tem que praticar com freqüência. Assim como um músculo, seu
coração ficará mais acostumado com este estado e você será capaz
de emanar os sentimentos em questão de segundos.

Com o tempo você poderá usar este exercício no meio de uma
situação estressante. Você ficará surpreso com os resultados
positivos em termos de níveis de estresse e mudança
no relacionamento com outras pessoas.

Este simples exercício pode transformar completamente a forma
como você interage com outras pessoas, seja no trabalho ou
relacionamentos afetivos, especialmente quando há conflitos ou
desentendimentos com outra pessoa. Experimente! Veja o que
acontece!

Seja criativo e faça desse exercício um ritual diário. Com
certeza vale a pena. A maioria das pessoas não tem a paciência
ou tempo para fazer grandes mudanças no seu estilo de vida.
Porém, esta técnica é facilmente aplicada e pode trazer melhoras
incríveis na sua qualidade de vida.

quarta-feira, 17 de março de 2010

mudança

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
(Fernando Pessoa)

terça-feira, 16 de março de 2010

mais uma de contador de estorias

Huuum mais um dia feliz!
Nunca me senti tão acolhida como neste curso de contador de estorias.Tão gostoso ir la.
Ontem nós éramos em menos pessoas, mais foi tão bom quanto.
Aprendo tanto, ouvi estorias da nossa cultura, estorias de cobras,estorias da nossa estoria como da origem de Ouro Preto e como meus companheiros estão desabrochando como contadores. Fico maravilhada. Tomara que eu também consiga ser uma boa contadora de estoria.
Ontem sai de lá pensando como eu contaria a estoria da minha vida e por muito tempo fiquei pensando. Acho que ela começaria, sem duvida, assim, era uma vez uma menina chamada Luiza e ai veio como fui uma criança sozinha mas também como fui uma criança teimosa. Acreditem que quando surgiu a margarina eu disse para minha mãe que nunca ia comer (ai, ai, estou revelando minha idade) e por anos comi pão sem nada, só para não dar o braço a torcer?
Então,era uma pestinha. Algumas coisas eu conservo dessa menina. Conversar,eu ia a pé para a escola e puxa assunto com todas as pessoas. Lembro-me que uma senhora me disse que eu não deveria conversar com estranhos. É verdade, mas eu continuo conversando com estranhos, isso é bom e isso é mau porque as vezes invado o silencio das pessoas.
Bem, chega de conversa, deixo para vocês uma metáfora que talvez muita gente conheça mas ela continua sendo muito sábia.
Beijo



O Avô e os Lobos
Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça :
-- Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.
E ele continuou:
-- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira ! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma ! Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou :
-- E qual deles vence, vovô ?
O avô sorriu e respondeu baixinho :
-- Aquele que eu alimento mais frequentemente. É difícil pensar em amar alguém que você não gosta, amar quem o prejudica ou alguém que o ofendeu. Mas por mais que tentemos, ou que queiramos, a verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e somos os maiores prejudicados. Pense em como você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer que tenha sido a atitude dele. Afinal, só o amor constrói.
Colaboração: Renato Antunes Oliveira

quarta-feira, 10 de março de 2010

A cicatriz

Bom dia!
Fico pensando no que é viver. Vem uma pessoa lhe dá um sorriso, no seu corpo fica uma marquinha de felicidade, o outro lhe dá um tropeção, la vai outra marquinha.Alguem lhe passa a perna, fica outra marca. Se a gente pudesse só nos deixar atingir pelos abraços amorosos, pelas palavras doces e encorajadoras mas não é assim. Nosso peito fica apertado, nossa garganta fica apertada tambem, engasgada pelas palavras que nao falamos e o nosso rosto vai marcando .
Essa é a vida. Desejo a voces que suas marcas , na maioria, sejam de amor, como nessa estoria abaixo, beijo



A Cicatriz
Rony Lima
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
.Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:.
Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente...
... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chama as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: "minha filhinha estar lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
...Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
...Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou:
...Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.