terça-feira, 16 de março de 2010

mais uma de contador de estorias

Huuum mais um dia feliz!
Nunca me senti tão acolhida como neste curso de contador de estorias.Tão gostoso ir la.
Ontem nós éramos em menos pessoas, mais foi tão bom quanto.
Aprendo tanto, ouvi estorias da nossa cultura, estorias de cobras,estorias da nossa estoria como da origem de Ouro Preto e como meus companheiros estão desabrochando como contadores. Fico maravilhada. Tomara que eu também consiga ser uma boa contadora de estoria.
Ontem sai de lá pensando como eu contaria a estoria da minha vida e por muito tempo fiquei pensando. Acho que ela começaria, sem duvida, assim, era uma vez uma menina chamada Luiza e ai veio como fui uma criança sozinha mas também como fui uma criança teimosa. Acreditem que quando surgiu a margarina eu disse para minha mãe que nunca ia comer (ai, ai, estou revelando minha idade) e por anos comi pão sem nada, só para não dar o braço a torcer?
Então,era uma pestinha. Algumas coisas eu conservo dessa menina. Conversar,eu ia a pé para a escola e puxa assunto com todas as pessoas. Lembro-me que uma senhora me disse que eu não deveria conversar com estranhos. É verdade, mas eu continuo conversando com estranhos, isso é bom e isso é mau porque as vezes invado o silencio das pessoas.
Bem, chega de conversa, deixo para vocês uma metáfora que talvez muita gente conheça mas ela continua sendo muito sábia.
Beijo



O Avô e os Lobos
Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça :
-- Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.
E ele continuou:
-- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira ! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma ! Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou :
-- E qual deles vence, vovô ?
O avô sorriu e respondeu baixinho :
-- Aquele que eu alimento mais frequentemente. É difícil pensar em amar alguém que você não gosta, amar quem o prejudica ou alguém que o ofendeu. Mas por mais que tentemos, ou que queiramos, a verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e somos os maiores prejudicados. Pense em como você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer que tenha sido a atitude dele. Afinal, só o amor constrói.
Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário