Bom dia!
Estou muito contente porque recebi muitos emails sobre o texto anterior mas ficaria muito mais se as pessoas usassem esse espaço para desabafar suas dores. Sabia, que existem pessoas que tem alegrias, uma promoção, um fato novo na sua vida e não tem ninguém a quem elas possam contar? Parece impossível mas existe, as vezes as pessoas também tem receio de contar para outras, tem medo do que as pessoas vão pensar, tem medo de criticas, medo de se expor mas aqui não precisam ter isso porque só vai aparecer no blog, se vocês autorizarem.
Eu gostaria de ouvir vocês, eu gostaria de dar um abraço, gostaria de ser sua amiga. Disponha de mim.
Bem, o texto de hoje me comoveu porque apesar de eu achar que todos os nossos sentidos são importantes, na minha opinião o da visão, é o mais importante.Boa leitura
Até amanhã
Luz na escuridão
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.
Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro.
Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas. Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas. O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca. Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música. A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."
Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países. Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.
segunda-feira, 29 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
os melhores momentos do dia
Sem duvida, os melhores momentos do meu dia são quando vou buscar "o meu amor" na escola.
Fico ansiosa esperando abrir a porta da esperança e quando a funcionaria abre eu me contenho para não sair correndo.
Outro dia, encontrei um pai, encostado no vidro, fazendo careta, pulando ,mandando beijos
Fui conversar com ele, pois sinceramente, ele tinha muito em comum comigo. _Não tem vergonha de expressar suas emoções em publico, tem muito amor por aquela criança, é emotivo,etc Ele me contou que as vezes chega 1 hora antes porque o transito em São Paulo é problematico e ele não pode perder aquele momento quando as crianças vem da atividade externa para a classe. Interessante, que o filho dele se comportou bem, não vindo ao encontro dele, feliz mas obedecendo as regras da professora entrou na salinha e esperou para abraçar o pai minutos mais tarde.Detalhe, ele me disse que é divorciado e só pode buscar o filho uma vez por semana.
Mas voltando ao meu assunto. Vou caminhando, ate chegar a sala do macaco, ele me vê pelo vidro e diz meu nome, já ajeita a mochila e vem correndo para mim.
Juro, meu coração fica quentinho e se emoção tivesse cor eu diria que meu corpo fica todo cor de rosa.Eu sempre me abaixo para ficar do tamanhinho dele e o abraço.
Vamos para o carro, as vezes cantando, as vezes pulando, as vezes cumprimentando os seus amigos do prédio.
No carro, sempre tenho alguma surpresa. Tenho livrinhos, fantoches, etc.
Bem, rapidamente chegamos e ele cumprimenta o Sr. Ernesto, na porta do prédio. Esse senhor, antes tão sisudo abre um sorriso e troca umas palavras. Alias, ontem ele ate cantou uma musiquinha para nós.
Entro na garagem e ai temos um ritual. Eu peço para ele me olhar nos olhos e digo que o amo e ele me responde sempre olhando uma medalhinha que tenho no pescoço - é um passarinho?
O elevador sobe e eu estou pronta, energizado para um novo dia cheia de gratidão por esse ser existir.
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Fico ansiosa esperando abrir a porta da esperança e quando a funcionaria abre eu me contenho para não sair correndo.
Outro dia, encontrei um pai, encostado no vidro, fazendo careta, pulando ,mandando beijos
Fui conversar com ele, pois sinceramente, ele tinha muito em comum comigo. _Não tem vergonha de expressar suas emoções em publico, tem muito amor por aquela criança, é emotivo,etc Ele me contou que as vezes chega 1 hora antes porque o transito em São Paulo é problematico e ele não pode perder aquele momento quando as crianças vem da atividade externa para a classe. Interessante, que o filho dele se comportou bem, não vindo ao encontro dele, feliz mas obedecendo as regras da professora entrou na salinha e esperou para abraçar o pai minutos mais tarde.Detalhe, ele me disse que é divorciado e só pode buscar o filho uma vez por semana.
Mas voltando ao meu assunto. Vou caminhando, ate chegar a sala do macaco, ele me vê pelo vidro e diz meu nome, já ajeita a mochila e vem correndo para mim.
Juro, meu coração fica quentinho e se emoção tivesse cor eu diria que meu corpo fica todo cor de rosa.Eu sempre me abaixo para ficar do tamanhinho dele e o abraço.
Vamos para o carro, as vezes cantando, as vezes pulando, as vezes cumprimentando os seus amigos do prédio.
No carro, sempre tenho alguma surpresa. Tenho livrinhos, fantoches, etc.
Bem, rapidamente chegamos e ele cumprimenta o Sr. Ernesto, na porta do prédio. Esse senhor, antes tão sisudo abre um sorriso e troca umas palavras. Alias, ontem ele ate cantou uma musiquinha para nós.
Entro na garagem e ai temos um ritual. Eu peço para ele me olhar nos olhos e digo que o amo e ele me responde sempre olhando uma medalhinha que tenho no pescoço - é um passarinho?
O elevador sobe e eu estou pronta, energizado para um novo dia cheia de gratidão por esse ser existir.
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terça-feira, 23 de março de 2010
exercicío da gratidão
Curso de contador de estorias
Infelizmente nao pude ir ontem. Fiquei tao triste! Mas outros dias virão, graças a Deus.
Para voces, um presente, um exercício de gratidão, para o nosso coração
Você sabia que já é cientificamente comprovado que a pratica
freqüente da gratidão pode mudar dramaticamente as químicas do
seu corpo, abrindo caminho para um corpo são e uma mente sã.
O Instituto do Coração Americano tem 15 anos de pesquisa
cientifica provando que uma simples ferramenta como a arte da
gratidão pode reduzir fortemente o estresse e melhorar o
desempenho dos indivíduos e organizações.
.
Com este exercício você vai sentir uma leveza e um grande senso
de perspectiva sobre qualquer problema que estiver lhe afetando.
A ativação das emoções do coração vai eliminar e sensação ruim
que os pensamentos ansiosos criam.
É um exercício muito simples, mas ao mesmo tempo poderoso.
Faça-o em algum lugar onde você possa ficar sozinho.
Está pronto?
-Comece fechando os olhos e movendo sua atenção para a área
do coração.
-Imagine uma sensação calorosa que emana do centro do seu peito.
Se estiver sozinho, coloque sua mão direita no peito. Se estiver
em lugares públicos, ao redor de pessoas, dirigindo, etc..
Simplesmente imagine sua mão direita descansando em cima do seu
coração.
Imagine esta região se aquecendo por um ou dois minutos.
-Agora, Comece a focar em algo em sua vida que você sente um
apreço sincero e especial.
Pode ser qualquer coisa, família, saúde, amigos, trabalho, o lar,
um lindo dia, etc..
É importante focar em coisas que dêem um senso real de gratidão e
apreciação. Se você realmente aprecia o que estiver pensando, irá
sentir uma resposta imediata da região peitoral, como uma
sensação calorosa ou um sorriso involuntário.
Não se preocupe se estiver pensando no cônjuge ou família e não
sentir nada. Às vezes o sentimento surgirá se pensar em pessoas
que estão sempre por perto ou em constante contato com você.
Outras vezes poderá ser a gratidão por coisas simples como o ar
fresco que você respira. Depende do temperamento que
estiver no dia.
O sentimento que estamos tentando conseguir é a mudança positiva
no seu estado emocional.
É melhor fazer este exercício sozinho porque você vai precisar
ficar com este sentimento no maior tempo possível.
Quando achar que chegou o mais longe possível, abra os olhos.
Não existe tempo determinado para este exercício. Pode levar
alguns minutos ou até meia hora. Isso vai estabelecer uma
conexão entre corpo e mente, fazendo com que sua atenção
saia dos pensamentos ansiosos.
Após algumas tentativas você poderá incorporar este exercício
em sua rotina diária.
Faça isso no carro.
Faça isso sentado no seu escritório.
Faça isso antes de ir dormir.
Você tem que praticar com freqüência. Assim como um músculo, seu
coração ficará mais acostumado com este estado e você será capaz
de emanar os sentimentos em questão de segundos.
Com o tempo você poderá usar este exercício no meio de uma
situação estressante. Você ficará surpreso com os resultados
positivos em termos de níveis de estresse e mudança
no relacionamento com outras pessoas.
Este simples exercício pode transformar completamente a forma
como você interage com outras pessoas, seja no trabalho ou
relacionamentos afetivos, especialmente quando há conflitos ou
desentendimentos com outra pessoa. Experimente! Veja o que
acontece!
Seja criativo e faça desse exercício um ritual diário. Com
certeza vale a pena. A maioria das pessoas não tem a paciência
ou tempo para fazer grandes mudanças no seu estilo de vida.
Porém, esta técnica é facilmente aplicada e pode trazer melhoras
incríveis na sua qualidade de vida.
Infelizmente nao pude ir ontem. Fiquei tao triste! Mas outros dias virão, graças a Deus.
Para voces, um presente, um exercício de gratidão, para o nosso coração
Você sabia que já é cientificamente comprovado que a pratica
freqüente da gratidão pode mudar dramaticamente as químicas do
seu corpo, abrindo caminho para um corpo são e uma mente sã.
O Instituto do Coração Americano tem 15 anos de pesquisa
cientifica provando que uma simples ferramenta como a arte da
gratidão pode reduzir fortemente o estresse e melhorar o
desempenho dos indivíduos e organizações.
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Com este exercício você vai sentir uma leveza e um grande senso
de perspectiva sobre qualquer problema que estiver lhe afetando.
A ativação das emoções do coração vai eliminar e sensação ruim
que os pensamentos ansiosos criam.
É um exercício muito simples, mas ao mesmo tempo poderoso.
Faça-o em algum lugar onde você possa ficar sozinho.
Está pronto?
-Comece fechando os olhos e movendo sua atenção para a área
do coração.
-Imagine uma sensação calorosa que emana do centro do seu peito.
Se estiver sozinho, coloque sua mão direita no peito. Se estiver
em lugares públicos, ao redor de pessoas, dirigindo, etc..
Simplesmente imagine sua mão direita descansando em cima do seu
coração.
Imagine esta região se aquecendo por um ou dois minutos.
-Agora, Comece a focar em algo em sua vida que você sente um
apreço sincero e especial.
Pode ser qualquer coisa, família, saúde, amigos, trabalho, o lar,
um lindo dia, etc..
É importante focar em coisas que dêem um senso real de gratidão e
apreciação. Se você realmente aprecia o que estiver pensando, irá
sentir uma resposta imediata da região peitoral, como uma
sensação calorosa ou um sorriso involuntário.
Não se preocupe se estiver pensando no cônjuge ou família e não
sentir nada. Às vezes o sentimento surgirá se pensar em pessoas
que estão sempre por perto ou em constante contato com você.
Outras vezes poderá ser a gratidão por coisas simples como o ar
fresco que você respira. Depende do temperamento que
estiver no dia.
O sentimento que estamos tentando conseguir é a mudança positiva
no seu estado emocional.
É melhor fazer este exercício sozinho porque você vai precisar
ficar com este sentimento no maior tempo possível.
Quando achar que chegou o mais longe possível, abra os olhos.
Não existe tempo determinado para este exercício. Pode levar
alguns minutos ou até meia hora. Isso vai estabelecer uma
conexão entre corpo e mente, fazendo com que sua atenção
saia dos pensamentos ansiosos.
Após algumas tentativas você poderá incorporar este exercício
em sua rotina diária.
Faça isso no carro.
Faça isso sentado no seu escritório.
Faça isso antes de ir dormir.
Você tem que praticar com freqüência. Assim como um músculo, seu
coração ficará mais acostumado com este estado e você será capaz
de emanar os sentimentos em questão de segundos.
Com o tempo você poderá usar este exercício no meio de uma
situação estressante. Você ficará surpreso com os resultados
positivos em termos de níveis de estresse e mudança
no relacionamento com outras pessoas.
Este simples exercício pode transformar completamente a forma
como você interage com outras pessoas, seja no trabalho ou
relacionamentos afetivos, especialmente quando há conflitos ou
desentendimentos com outra pessoa. Experimente! Veja o que
acontece!
Seja criativo e faça desse exercício um ritual diário. Com
certeza vale a pena. A maioria das pessoas não tem a paciência
ou tempo para fazer grandes mudanças no seu estilo de vida.
Porém, esta técnica é facilmente aplicada e pode trazer melhoras
incríveis na sua qualidade de vida.
quarta-feira, 17 de março de 2010
mudança
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
(Fernando Pessoa)
(Fernando Pessoa)
terça-feira, 16 de março de 2010
mais uma de contador de estorias
Huuum mais um dia feliz!
Nunca me senti tão acolhida como neste curso de contador de estorias.Tão gostoso ir la.
Ontem nós éramos em menos pessoas, mais foi tão bom quanto.
Aprendo tanto, ouvi estorias da nossa cultura, estorias de cobras,estorias da nossa estoria como da origem de Ouro Preto e como meus companheiros estão desabrochando como contadores. Fico maravilhada. Tomara que eu também consiga ser uma boa contadora de estoria.
Ontem sai de lá pensando como eu contaria a estoria da minha vida e por muito tempo fiquei pensando. Acho que ela começaria, sem duvida, assim, era uma vez uma menina chamada Luiza e ai veio como fui uma criança sozinha mas também como fui uma criança teimosa. Acreditem que quando surgiu a margarina eu disse para minha mãe que nunca ia comer (ai, ai, estou revelando minha idade) e por anos comi pão sem nada, só para não dar o braço a torcer?
Então,era uma pestinha. Algumas coisas eu conservo dessa menina. Conversar,eu ia a pé para a escola e puxa assunto com todas as pessoas. Lembro-me que uma senhora me disse que eu não deveria conversar com estranhos. É verdade, mas eu continuo conversando com estranhos, isso é bom e isso é mau porque as vezes invado o silencio das pessoas.
Bem, chega de conversa, deixo para vocês uma metáfora que talvez muita gente conheça mas ela continua sendo muito sábia.
Beijo
O Avô e os Lobos
Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça :
-- Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.
E ele continuou:
-- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira ! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma ! Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou :
-- E qual deles vence, vovô ?
O avô sorriu e respondeu baixinho :
-- Aquele que eu alimento mais frequentemente. É difícil pensar em amar alguém que você não gosta, amar quem o prejudica ou alguém que o ofendeu. Mas por mais que tentemos, ou que queiramos, a verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e somos os maiores prejudicados. Pense em como você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer que tenha sido a atitude dele. Afinal, só o amor constrói.
Colaboração: Renato Antunes Oliveira
Nunca me senti tão acolhida como neste curso de contador de estorias.Tão gostoso ir la.
Ontem nós éramos em menos pessoas, mais foi tão bom quanto.
Aprendo tanto, ouvi estorias da nossa cultura, estorias de cobras,estorias da nossa estoria como da origem de Ouro Preto e como meus companheiros estão desabrochando como contadores. Fico maravilhada. Tomara que eu também consiga ser uma boa contadora de estoria.
Ontem sai de lá pensando como eu contaria a estoria da minha vida e por muito tempo fiquei pensando. Acho que ela começaria, sem duvida, assim, era uma vez uma menina chamada Luiza e ai veio como fui uma criança sozinha mas também como fui uma criança teimosa. Acreditem que quando surgiu a margarina eu disse para minha mãe que nunca ia comer (ai, ai, estou revelando minha idade) e por anos comi pão sem nada, só para não dar o braço a torcer?
Então,era uma pestinha. Algumas coisas eu conservo dessa menina. Conversar,eu ia a pé para a escola e puxa assunto com todas as pessoas. Lembro-me que uma senhora me disse que eu não deveria conversar com estranhos. É verdade, mas eu continuo conversando com estranhos, isso é bom e isso é mau porque as vezes invado o silencio das pessoas.
Bem, chega de conversa, deixo para vocês uma metáfora que talvez muita gente conheça mas ela continua sendo muito sábia.
Beijo
O Avô e os Lobos
Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça :
-- Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos.
E ele continuou:
-- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando for certo fazer isto, e da maneira correta. Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as pequeninas coisas o lançam num ataque de ira ! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar coisa alguma ! Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou :
-- E qual deles vence, vovô ?
O avô sorriu e respondeu baixinho :
-- Aquele que eu alimento mais frequentemente. É difícil pensar em amar alguém que você não gosta, amar quem o prejudica ou alguém que o ofendeu. Mas por mais que tentemos, ou que queiramos, a verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e somos os maiores prejudicados. Pense em como você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer que tenha sido a atitude dele. Afinal, só o amor constrói.
Colaboração: Renato Antunes Oliveira
quarta-feira, 10 de março de 2010
A cicatriz
Bom dia!
Fico pensando no que é viver. Vem uma pessoa lhe dá um sorriso, no seu corpo fica uma marquinha de felicidade, o outro lhe dá um tropeção, la vai outra marquinha.Alguem lhe passa a perna, fica outra marca. Se a gente pudesse só nos deixar atingir pelos abraços amorosos, pelas palavras doces e encorajadoras mas não é assim. Nosso peito fica apertado, nossa garganta fica apertada tambem, engasgada pelas palavras que nao falamos e o nosso rosto vai marcando .
Essa é a vida. Desejo a voces que suas marcas , na maioria, sejam de amor, como nessa estoria abaixo, beijo
A Cicatriz
Rony Lima
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
.Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:.
Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente...
... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chama as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: "minha filhinha estar lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
...Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
...Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou:
...Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.
Fico pensando no que é viver. Vem uma pessoa lhe dá um sorriso, no seu corpo fica uma marquinha de felicidade, o outro lhe dá um tropeção, la vai outra marquinha.Alguem lhe passa a perna, fica outra marca. Se a gente pudesse só nos deixar atingir pelos abraços amorosos, pelas palavras doces e encorajadoras mas não é assim. Nosso peito fica apertado, nossa garganta fica apertada tambem, engasgada pelas palavras que nao falamos e o nosso rosto vai marcando .
Essa é a vida. Desejo a voces que suas marcas , na maioria, sejam de amor, como nessa estoria abaixo, beijo
A Cicatriz
Rony Lima
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
.Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:.
Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente...
... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chama as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: "minha filhinha estar lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
...Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
...Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou:
...Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Bom dia!
Hoje eu vou fazer uma coisa muito importante para mim. Durante mais de um ano eu lutei para que isso acontecesse e ontem eu fiquei muito triste porque descobri um pequeno erro nesta escritura que vou assinar hoje e como acredito que Deus fala conosco pelos meios mais estranhos,vejam a metafora que recebi hoje.
Eu nao quero entrar neste circulo, eu quero ser feliz, eu nao quero razão, eu quero ser feliz, eu quero ter paz.
Eu pensei que ia ficar muito triste hoje mas nao, eu estou bem e vou continuar bem.
Para voces, um presente, a metafora do dia
Fuja do Círculo!
Mais valem 99 moedas na mão do que uma voando! Era uma vez um rei muito triste; que tinha um pajem que, como todo pajem de rei triste, era muito feliz. Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções.Um dia o rei mandou chamá-lo: Pajem, qual é o teu segredo? Que segredo, Alteza?O segredo da tua alegria. Não existe nenhum segredo, Majestade...Não minta, pajem... bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a tua mentira!Mas não estou mentindo! E por que estás sempre alegre e feliz?Majestade, não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho esposa e filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata... Como não estar feliz?Ninguém pode ser feliz por essas razões! Vá embora antes que eu mande decapitá-lo. O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o rei com seus pensamentos.
O rei não entendia como o pajem podia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos. Mandou então chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã. Sábio, por que ele é feliz? Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo...Fora do Círculo? Sim. E é isso o que faz dele uma pessoa feliz? Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz...Estar no Círculo então sempre nos faz infelizes? Exato. E como ele saiu desse tal Círculo?Ele nunca entrou. Nunca entrou? Mas que Círculo é esse? É o Círculo dos 99...
Realmente não entendo nada do que você me diz.A única maneira para que Vossa Alteza entenda é fazendo com que ele entre no Círculo. Isso! Então o obrigarei a entrar! Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar... Então teremos que enganá-lo? Não será necessário... se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo. Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade? Sim, mas mesmo assim entrará... O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo? Sim.Então prepare uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos, e à noite faremos uma visita ao pajem...Nessa noite o sábio e o rei foram até os pátios do Palácio. Esconderam-se próximo à casa do pajem, e lá aguardaram.
Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e um papel que dizia: "Este tesouro é teu. É o premio por seres um bom homem. Aproveita e não conta a ninguém como ganhaste esta bolsa". Bateu na porta uma vez e correu para se esconder. O pajem abriu a porta, viu o embrulho, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em casa. O rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena.
O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, se sentara e seus olhos pareciam não crer no que viam. Tocava as moedas, acariciava-as, juntava e esparramava, fazia pilhas de 10 moedas. Uma, duas, três... e somava: 10, 20, 30... Até que formou a última pilha... 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa, buscando a moeda que ‘faltava', logo olhou para o chão e finalmente para a bolsa...Não pode ser, exclamou. Contou de novo e começou a gritar: Roubaram-me! Roubaram-me! Uma vez mais procurou por todos os cantos... E pensava: 99 moedas... é muito dinheiro... Mas falta uma... Falta uma!!
O rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido... Ele guardou as moedas na bolsa, queimou o papel na vela e olhando para todos os lados escondeu a bolsa. Pegou papel e lápis, sentou-se e começou a calcular: Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho... Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar... com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar.
Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda.Mas 12 anos é tempo demais... Se eu pedisse à minha esposa que procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos, concluiu depois de refazer os cálculos. Mesmo sendo muito tempo, é isso o que ‘teremos' que fazer...O rei e o sábio voltaram ao Palácio.
Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!!Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo as portas, rangendo os dentes e bufando com todo o mau humor dos últimos tempos...O que lhe acontece, pajem? perguntou o Rei, na gozação. Nada, não acontece nada... Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo...Faço ou não faço o meu trabalho? O que Vossa Alteza espera? Que, além de pajem, seja obrigado a estar sempre bem humorado?Não passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um rei triste ter um pajem mal humorado o tempo todo...
Você, eu, todos nós fomos educados nessa psicologia (que é a base da publicidade e do marketing): sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos gozar do que temos... E a felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo...Mas, o que aconteceria se nos déssemos conta, assim de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%?Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas?...
Leia sobre consumo consciente e tire suas próprias conclusões!!! E fuja do Círculo, se conseguir, porque os ‘homens' estão sempre aumentando e apertando o Círculo em torno de nós!!!
Hoje eu vou fazer uma coisa muito importante para mim. Durante mais de um ano eu lutei para que isso acontecesse e ontem eu fiquei muito triste porque descobri um pequeno erro nesta escritura que vou assinar hoje e como acredito que Deus fala conosco pelos meios mais estranhos,vejam a metafora que recebi hoje.
Eu nao quero entrar neste circulo, eu quero ser feliz, eu nao quero razão, eu quero ser feliz, eu quero ter paz.
Eu pensei que ia ficar muito triste hoje mas nao, eu estou bem e vou continuar bem.
Para voces, um presente, a metafora do dia
Fuja do Círculo!
Mais valem 99 moedas na mão do que uma voando! Era uma vez um rei muito triste; que tinha um pajem que, como todo pajem de rei triste, era muito feliz. Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções.Um dia o rei mandou chamá-lo: Pajem, qual é o teu segredo? Que segredo, Alteza?O segredo da tua alegria. Não existe nenhum segredo, Majestade...Não minta, pajem... bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a tua mentira!Mas não estou mentindo! E por que estás sempre alegre e feliz?Majestade, não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho esposa e filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata... Como não estar feliz?Ninguém pode ser feliz por essas razões! Vá embora antes que eu mande decapitá-lo. O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o rei com seus pensamentos.
O rei não entendia como o pajem podia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos. Mandou então chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã. Sábio, por que ele é feliz? Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo...Fora do Círculo? Sim. E é isso o que faz dele uma pessoa feliz? Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz...Estar no Círculo então sempre nos faz infelizes? Exato. E como ele saiu desse tal Círculo?Ele nunca entrou. Nunca entrou? Mas que Círculo é esse? É o Círculo dos 99...
Realmente não entendo nada do que você me diz.A única maneira para que Vossa Alteza entenda é fazendo com que ele entre no Círculo. Isso! Então o obrigarei a entrar! Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar... Então teremos que enganá-lo? Não será necessário... se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo. Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade? Sim, mas mesmo assim entrará... O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo? Sim.Então prepare uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos, e à noite faremos uma visita ao pajem...Nessa noite o sábio e o rei foram até os pátios do Palácio. Esconderam-se próximo à casa do pajem, e lá aguardaram.
Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e um papel que dizia: "Este tesouro é teu. É o premio por seres um bom homem. Aproveita e não conta a ninguém como ganhaste esta bolsa". Bateu na porta uma vez e correu para se esconder. O pajem abriu a porta, viu o embrulho, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em casa. O rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena.
O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, se sentara e seus olhos pareciam não crer no que viam. Tocava as moedas, acariciava-as, juntava e esparramava, fazia pilhas de 10 moedas. Uma, duas, três... e somava: 10, 20, 30... Até que formou a última pilha... 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa, buscando a moeda que ‘faltava', logo olhou para o chão e finalmente para a bolsa...Não pode ser, exclamou. Contou de novo e começou a gritar: Roubaram-me! Roubaram-me! Uma vez mais procurou por todos os cantos... E pensava: 99 moedas... é muito dinheiro... Mas falta uma... Falta uma!!
O rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido... Ele guardou as moedas na bolsa, queimou o papel na vela e olhando para todos os lados escondeu a bolsa. Pegou papel e lápis, sentou-se e começou a calcular: Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho... Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar... com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar.
Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda.Mas 12 anos é tempo demais... Se eu pedisse à minha esposa que procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos, concluiu depois de refazer os cálculos. Mesmo sendo muito tempo, é isso o que ‘teremos' que fazer...O rei e o sábio voltaram ao Palácio.
Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!!Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo as portas, rangendo os dentes e bufando com todo o mau humor dos últimos tempos...O que lhe acontece, pajem? perguntou o Rei, na gozação. Nada, não acontece nada... Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo...Faço ou não faço o meu trabalho? O que Vossa Alteza espera? Que, além de pajem, seja obrigado a estar sempre bem humorado?Não passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um rei triste ter um pajem mal humorado o tempo todo...
Você, eu, todos nós fomos educados nessa psicologia (que é a base da publicidade e do marketing): sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos gozar do que temos... E a felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo...Mas, o que aconteceria se nos déssemos conta, assim de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%?Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas?...
Leia sobre consumo consciente e tire suas próprias conclusões!!! E fuja do Círculo, se conseguir, porque os ‘homens' estão sempre aumentando e apertando o Círculo em torno de nós!!!
quinta-feira, 4 de março de 2010
colheres
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Colheres!
Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o CÉU e INFERNO.
Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
Eu não compreendo - disse o homem a Deus - por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual? Deus sorriu e respondeu:
Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros.
==MORAL==
Temos três situações que merecem profunda reflexão:
EGOÍSMO - As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.
CRIATIVIDADE - Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema.
EQUIPE - Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.
CONCLUSÃO - Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é fator preponderante para o alcance do SUCESSO. Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um BATALHÃO de pessoas com posicionamentos isolados.Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional
Colheres!
Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o CÉU e INFERNO.
Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
Eu não compreendo - disse o homem a Deus - por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual? Deus sorriu e respondeu:
Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros.
==MORAL==
Temos três situações que merecem profunda reflexão:
EGOÍSMO - As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.
CRIATIVIDADE - Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema.
EQUIPE - Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.
CONCLUSÃO - Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é fator preponderante para o alcance do SUCESSO. Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um BATALHÃO de pessoas com posicionamentos isolados.Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional
terça-feira, 2 de março de 2010
contador de estorias
Quero escrever logo para nao perder a emoção que senti ontem.
Recebi um presente de Deus .Sempre quiz fazer um curso de contador de estorias. Espero que voces nao façam aquela pergunta crucial que acaba com qualquer motivação - pra que?
Para nada e para tudo. Posso querer trabalhar com isso, posso contar estorias para as crianças da minha familia, posso contar estorias no voluntariado.Posso melhorar o meu jeito de expressar. Minha voz é baixa, sempre no mesmo tom, posso trabalhar isso.
Bem, recebi um convite para faze-lo,o curso ia ser dado no Hospital de Boi Mirim, que eu nao consigo ir por causa do horario mas foi transferido para o Hospital Albert Einstein, pertinho de casa.
Ontem la estava eu, ansiosa como uma criança no dia de Natal para saber como seria.
Cheguei cedo mas ja encontrei uma moça.
Perguntei se ela era a professora e ela me respondeu que não e que eu logo iria saber quem era a professora e de fato quando ela entrou a sala se iluminou, o sorriso dela era do rosto todo. Ela é pequena de estatura mas quando fala fica imensa.
Verdade mesmo.
Bem, como para algumas pessoas ja era a segunda aula , elas trouxeram estorias e contaram. Como em toda reunião tinhamos pessoas diferentes, uma senhora tinha estado num campo de refugiados e sua estoria tinha a ver com sua infancia la, um outro rapaz tinha sido drogado e sua estoria dizia de como tinha conseguido vencer o vicio.
As outras estorias eram estorias ja conhecidas da nossa cultura.
Pensei qual seria a estoria que eu gostaria de contar. Minha metafora preferida é a do pote rachado.É mais ou menos assim. Um monge sempre ia buscar agua num lago perto do monasterio, levava dois potes . Um deles tinha rachaduras e fica muito triste porque quando chegava tinha pouca agua e um dia disse da sua tristeza ao monge e ele respondeu. Olhe para trás, veja as flores, que voce veio molhando através das suas rachaduras . E ele viu, um caminho cheio de flores, porque quando saia água das suas rachaduras ele molhava as flores.
Somos assim, através das nossas imperfeições somos perfeitos.
Obrigada por compartilharem meu dia a dia.
Beijo
Recebi um presente de Deus .Sempre quiz fazer um curso de contador de estorias. Espero que voces nao façam aquela pergunta crucial que acaba com qualquer motivação - pra que?
Para nada e para tudo. Posso querer trabalhar com isso, posso contar estorias para as crianças da minha familia, posso contar estorias no voluntariado.Posso melhorar o meu jeito de expressar. Minha voz é baixa, sempre no mesmo tom, posso trabalhar isso.
Bem, recebi um convite para faze-lo,o curso ia ser dado no Hospital de Boi Mirim, que eu nao consigo ir por causa do horario mas foi transferido para o Hospital Albert Einstein, pertinho de casa.
Ontem la estava eu, ansiosa como uma criança no dia de Natal para saber como seria.
Cheguei cedo mas ja encontrei uma moça.
Perguntei se ela era a professora e ela me respondeu que não e que eu logo iria saber quem era a professora e de fato quando ela entrou a sala se iluminou, o sorriso dela era do rosto todo. Ela é pequena de estatura mas quando fala fica imensa.
Verdade mesmo.
Bem, como para algumas pessoas ja era a segunda aula , elas trouxeram estorias e contaram. Como em toda reunião tinhamos pessoas diferentes, uma senhora tinha estado num campo de refugiados e sua estoria tinha a ver com sua infancia la, um outro rapaz tinha sido drogado e sua estoria dizia de como tinha conseguido vencer o vicio.
As outras estorias eram estorias ja conhecidas da nossa cultura.
Pensei qual seria a estoria que eu gostaria de contar. Minha metafora preferida é a do pote rachado.É mais ou menos assim. Um monge sempre ia buscar agua num lago perto do monasterio, levava dois potes . Um deles tinha rachaduras e fica muito triste porque quando chegava tinha pouca agua e um dia disse da sua tristeza ao monge e ele respondeu. Olhe para trás, veja as flores, que voce veio molhando através das suas rachaduras . E ele viu, um caminho cheio de flores, porque quando saia água das suas rachaduras ele molhava as flores.
Somos assim, através das nossas imperfeições somos perfeitos.
Obrigada por compartilharem meu dia a dia.
Beijo
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